Central Sindical Nacional

1ª Coordenação Nacional prepara lutas contra ataques de Bolsonaro aos direitos e liberdades democráticas

1ª Coordenação Nacional prepara lutas contra ataques de Bolsonaro aos direitos e liberdades democráticas

Data: 29 de janeiro de 2020

A luta tem que ser ampla e abarcar todos os setores da classe, organizados ou não. O convite é para estimular ao máximo a participação, ou seja, trabalhadores e trabalhadoras que estejam organizados ou não na Central, integrem esse fórum de resistência

O ano de 2020 começou com o governo de Jair Bolsonaro dando seguimento à retirada de direitos dos trabalhadores. Mesmo com o recesso do Congresso Nacional, medidas já apontam muitos desafios, como foi em 2019.

A Reforma da Previdência, a MP 905/Carteira Verde Amarela, a intensificação ou ameaça de privatização das estatais, a militarização de órgãos públicos, os ataques aos direitos democráticos dos trabalhadores foram alguns dos ataques no ano passado que tendem a ser intensificados em 2020.

Neste sentido, a luta tem que ser ampla e abarcar todos os setores da classe, organizados ou não. Pensando nisso, a CSP-Conlutas realizará sua 1ª Coordenação Nacional, que ocorre de 14 a 16 de fevereiro, com uma proposta da mais ampla integração.

Para que todos contribuam e fortaleçam a luta contra o governo, o convite é para estimular ao máximo a participação, ou seja, trabalhadores e trabalhadoras que estejam organizados ou não na Central, integrem esse fórum de resistência.

As mesas serão abertas e com convidados que ampliarão o campo de visão sobre os desafios impostos à classe trabalhadora diante de um governo reacionário, conservador e totalitário.

Os temas abordados no decorrer da atividade serão: “Um ano de Governo Bolsonaro, ataques aos direitos e as liberdades democráticas – A luta de classes e nossos desafios”, que fará uma retrospectiva desse governo e apontará estratégias de atuação contra esse cenário de retrocessos.

As mortes da população negra nas periferias, assim como de indígenas, será outro tema abordado na mesa: “genocídio e encarceramento como política do Estado”. Neste debate serão discutidos como a política desse governo tem potencializado os assassinatos de jovens pobres nas favelas, além de criminalizá-los com o encarceramento em massa.

Como o Brasil não é uma ilha, essa política conservadora tem sido aplicada em todo o mundo, sobretudo, na América Latina, com repressão a quem se opõe aos governos. Por isso, o debate internacional não ficará de fora e será discutido na mesa “Lutas pelo Mundo”.

“Enfatizamos que a confirmação das presenças de lideranças, personalidades e entidades nacionais e internacionais, em um raio que vai além das fronteiras de nossa Central, fortalece o caráter e sentido político que nossa primeira Coordenação Nacional de 2020 precisa ter frente à conjuntura e o estágio da luta de classes”, destaca a convocatória enviada pela Central.

Confira a programação completa, com as mesas, convidados, local e datas:

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas

Data: 14 a 16 de fevereiro

Local: Quadra dos Metroviários – Rua Serra do Japi, 31 – Tatuapé (Metrô Tatuapé – linha vermelha) – São Paulo/SP.

Sexta-feira (14/2/2020)

9h30 – Painel Análise da Conjuntura – Tema: Um ano de Governo Bolsonaro, ataques aos direitos e as liberdades democráticas – A luta de classes e nossos desafios.

Convidados: Plínio de Arruda Sampaio Junior, Boletim Contra Poder; Maria Tereza Cruz, Ponte Jornalismo e um representante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas;

11h – Debate da Conjuntura sobre genocídio e encarceramento como política do Estado

Convidados: Hilda Maria Azevedo Alves, do movimento Mães de Maio da Leste, Katiara Oliveira, da Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio;

13h30 – Almoço;

15h – Continuação conjuntura;

17h – Prestação de Contas;

19h – Encerramento dos trabalhos.

Sábado (15/2/2020)

9h – Mesa: Internacional Lutas pelo Mundo

Convidados: Maria Rivera, do Chile, da Defensoria Popular que luta pela liberdade de presos políticos; Nara Cladera, professora e dirigente da União Sindical Solidaires, Mónica Leticia Schlotthauer, dirigente ferroviária em Buenos Aires, membro da FIT e ex. Deputada Nacional;

13h – Almoço

14h– Eleição da Secretaria Executiva Nacional e Conselho Fiscal – Composição de chapas (apresentação e defesa) e votação;

16h– Reuniões Setoriais;

18h – Apuração dos votos, apresentação da nova composição da SEN e Conselho Fiscal, posse;

Domingo (16/2/2020)

9h – Apresentação dos relatórios dos setoriais, incluindo relatórios do 4º Congresso Nacional, e votação das resoluções e moções;

13h– Encerramento da reunião.

Fonte: CSP-Conlutas.

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