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Moção de apoio da Direção Nacional à companheira Camila Marques

Moção de apoio da Direção Nacional à companheira Camila Marques

Data: 13 de novembro de 2019

Ela foi presa somente por atuar em defesa dos estudantes que estavam sendo alvo de arbitrariedades policiais dentro do Campus Águas Lindas do IFG

A Direção Nacional do SINASEFE manifesta nesta nota total apoio à companheira Camila Marques, novamente alvo de uma perseguição política. No dia 15/04/2019, Camila foi presa injustamente somente por atuar em defesa dos estudantes que estavam sendo alvo de arbitrariedades policiais dentro do Campus Águas Lindas do IFG. Agora, Camila sofre perseguição por parte da reitoria, tendo em vista que está recebendo um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), aberto pelo reitor, e também presidente do Conif, professor Jerônimo Rodrigues.

Na época da prisão e agressão à companheira, o SINASEFE, em conjunto com outras entidades estudantis, reuniu-se com o reitor e solicitou o afastamento do diretor do campus, tendo em vista que este atuou no caso, chamando a polícia para agir contra estudantes. Os menores de idade foram levados desacompanhados e desassistidos, retirados de dentro de sala de aula para uma delegacia de polícia de forma truculenta. O reitor disse que sua decisão era de abrir uma sindicância para apurar o acontecido e as posturas do diretor.

Entretanto, a professora Camila foi oficialmente notificada, em 07/11/2019, de sofrer um PAD “pela sua conduta” no dia em que os estudantes foram levados à delegacia.

A conduta da companheira foi de defesa dos seus alunos e de cumprimento do seu dever enquanto professora, já que acompanhou a abordagem policial, filmou a violência da polícia e se opôs ao fato de menores de idade serem levados daquela maneira.

Do momento de sua prisão até a audiência criminal por “desobediência” não recebeu nenhum apoio por parte do IFG e agora é alvo de um PAD sem fundamento, claramente persecutório.

Repudiamos qualquer ação de perseguição aos dirigentes sindicais, a coerção aos servidores e estudantes, a policialização e truculência nos locais de trabalho.

Entendemos que o ataque à companheira é novamente um ataque à organização e à luta dos trabalhadores.

Em defesa dos trabalhadores da Rede Federal de educação, seguimos na luta.

Direção Nacional do SINASEFE

Notas de outras entidades

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Fonte: Sinasefe.

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