Sinasefe Ifes reitera pedido de reunião urgente com a reitoria e pede a desburocratização do afastamento em caso de suspeita e/ou contaminação por Covid-19
Data: 27 de janeiro de 2022
O sindicato reforçou o pedido nesta quarta-feira, 26, via ofício. Confira
O avanço da variante Ômicron tem provocado uma explosão de casos e internações no Brasil. No Espírito Santo, a taxa de ocupação dos leitos de Covid-19 já se aproxima dos 80% (76,61%), conforme dados do Painel Covid-19 analisados nessa quarta-feira, 26. Com esse cenário, o Sinasefe Ifes reitera a solicitação de uma reunião em caráter de urgência com o reitor do Ifes, para tratar das atividades presenciais nos Campi.
O sindicato enviou mais um ofício ao Instituto, nessa quarta-feira, 26, solicitando o encontro. O pedido já havia sido feito na quinta-feira, 20, mas até esta quarta segue sem retorno do Instituto. O Sinasefe Ifes destaca que tem recebido várias reclamações da base quanto ao procedimento interno da instituição para os casos de suspeita e/ou contaminação por Covid-19.
“Veja-se que a referida Entidade Sindical tem recebido várias reclamações de sua base a respeito da falta de procedimento interno ante aos inúmeros casos de suspeita e/ou confirmação de contaminação por Covid-19 entre os servidores, terceirizados e alunos”, destaca um trecho do ofício enviado nesta quarta.
Diante disso, a direção do Sinasefe Ifes reforça a importância da Instituição seguir os protocolos de biossegurança e que desburocratize o processo de afastamento de servidores/as, estudantes e terceirizados/as, em caso de suspeita e/ou contaminação por Covid-19. O sindicato reforça para que a Instituição siga a Portaria nº 13, de 20 de janeiro de 2022, da Secretaria de Saúde do Governo do Estado.
O documento do governo estadual versa sobre as normas sanitárias referentes aos afastamentos de atividades sociais, laborais, ocupacionais e educacionais, em caso de teste positivo para Covid-19. Com a Portaria, o governo do Espírito Santo instituiu a notificação eletrônica para o isolamento compulsório após resultado positivo de SARS-COV-2, constatados por meio de teste RT-PCR ou teste rápido por antígeno.
No artigo 2º da Portaria, o governo destaca que “a informação de teste notificado será enviada individualmente por meio de documento digital, via SMS e correio eletrônico, contendo o informe de resultado do teste, o qual poderá ser utilizado para justificar, nos casos de confirmação do contágio, o não comparecimento em atividades laborais, ocupacionais e educacionais pelo período fixado nesta portaria”.
Mesmo com a previsão de afastamento de atividades laborais, ocupacionais e educacionais, com a notificação da testagem positiva, o Protocolo do Ifes pede ainda que, “para fins de frequência e comprovação, a ausência nas atividades deverá ocorrer mediante apresentação de atestado médico pelo servidor ou empregado público”.
Com essa situação, a direção do Sinasefe Ifes pede à Instituição para que desburocratize o processo. “A gente defende que, nesse momento de falta de teste e de sobrecarga do sistema de saúde, o Ifes desburocratize o afastamento, porque a instituição tem dificultado esse procedimento”, destaca a direção do Sinasefe Ifes.
A direção do sindicato também reforça a utilização da Portaria e de outros instrumentos que facilitem o processo de afastamento, já que, é de notório conhecimento que a contenção do vírus acontece com o isolamento e com diminuição do fluxo de pessoas, e que a burocracia pode fazer com que as pessoas evitem se afastar.
A direção do Sinasefe Ifes destaca ainda o pedido de adoção do passaporte da vacina na instituição de ensino, um pleito que vem sendo feito há um tempo pelo sindicato. Inclusive, na assembleia geral que aprovou o fim da greve sanitária, realizada em 22 de dezembro, a base aprovou o reforço do pedido do passaporte da vacina.
Conforme levantamento feito pelo SINASEFE Nacional, 48,71% dos Institutos Federais já adotaram a obrigatoriedade do passaporte da vacina. No Espírito Santo, também já há locais em que é obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação, como é o caso da Universidade Federal do Espírito Santo e do Governo do Estado.
Clique aqui e confira o ofício.