Por um 1º de Maio classista e de luta contra os ataques dos governos e patrões
Data: 30 de abril de 2018
O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora serve para nos lembrar que entre patrões e trabalhadores não há conciliação e que os governos burgueses atuam de acordo com os interesses de seus aliados: a burguesia
O 1º de Maio é uma data valiosa aos trabalhadores. Representa a luta internacionalista e com cunho de classe, independente de patrões e governos de plantão.
Diferente do que dizem os patrões, 1º de Maio não é Dia do Trabalho, não é dia de festa com empresários. É Dia de Luta dos Trabalhadores.
Clique no aqui e confira o vídeo “Chamado ao 1° de Maio” no Facebook da CSP-Conlutas.
Esta data serve para nos lembrar que entre patrões e trabalhadores não há conciliação e que os governos burgueses atuam de acordo com os interesses de seus aliados: a burguesia.
Expressa que as conquistas da nossa classe não são obtidas facilmente. Na maioria das vezes, exigem muita luta e custam vidas.
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Cartaz
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Legado de classe, independente e internacionalista
A CSP-Conlutas como faz desde a sua fundação, toma este legado para si, fazendo do 1º de Maio uma data de luta, classista e internacionalista.
Por isso, este ano não será diferente e a nossa Central participará de atos independentes que denunciem os ataques dos governos e dos patrões, exijam Fora Temer e a prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores, seguindo desta forma as resoluções da SEN (Secretaria Executiva Nacional) da entidade.
Estamos sofrendo as consequências da Reforma Trabalhista aprovada pelo governo Temer. Assistimos ao aumento das demissões, a flexibilização de contratos e salários, a precarização do trabalho, principalmente por causa das terceirizações, além dos contratos temporários, que dificultam ainda mais o acesso dos trabalhadores à Previdência Social.
A Reforma da Previdência não foi aprovada porque a pressão e mobilização dos trabalhadores foram determinantes para a derrota do governo. Apesar do recuo das direções das centrais majoritárias em vários momentos, tivemos dias de paralisação e mobilizações, a Greve Geral de 28 de abril, a ocupação de Brasília em 24 de maio e tantas outras ações.
Temer queria limitar ainda mais as regras para a aposentadoria, o que impossibilitaria parcela significativa da classe de se aposentar. Não conseguiu, mas tenta outros ataques como as privatizações.
Portanto, as luta contra as reformas neoliberais do Governo Temer estão em nossas bandeiras centrais.
Como também já decidiu a SEN da Central, não participaremos de manifestações em defesa de Lula, como fazem as demais centrais. Essa não é uma tarefa dos trabalhadores.
Internacionalista
O nosso 1º de Maio é unificado com os trabalhadores que lutam contra os mesmos planos neoliberais que se proliferam pelo mundo.
Recentemente, lutaram bravamente os trabalhadores nicaraguenses, que derrotaram a reforma da Previdência do presidente Daniel Ortega, ainda que a custa de 27 mortes.
A classe trabalhadora europeia luta há dez anos contra os chamados planos de austeridade, em que as multinacionais e banqueiros, com a cumplicidade de um sistema político corrupto (lá também), tentam aumentar seus lucros, jogando a crise nas costas dos trabalhadores ao atacar empregos, salários e direitos históricos. Os ferroviários franceses se encontram em forte mobilização contra a redução de direitos e ataques à aposentadoria.
Na Argentina, os trabalhadores também protagonizam grandes mobilizações.
Este é o campo da nossa Central no 1º de Maio. Participar de atos de luta, independentes de patrões e de governos e atos internacionalistas.
História da classe trabalhadora de todo o mundo
A história do 1º de Maio remonta ao ano de 1886, na cidade de Chicago (Estados Unidos), final do século XIX quando a industrialização emergia nos Estados Unidos.
No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas defender melhores condições de trabalho. A principal bandeira era a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas por dia. Fizeram uma Greve Geral.
Os conflitos continuaram nos dias que se seguiram. Houve repressão policial às lutas e resistência dos que lutavam.
No dia 4 de maio, em forte enfrentamento, sete policiais foram mortos e a represália foi uma brutal repressão, que assassinou doze trabalhadores e deixou dezenas de pessoas feridas.
A Segunda Internacional Socialista aprovou em seu congresso de fundação, ocorrido em Paris, França, em 1889, uma homenagem a esses trabalhadores, criando o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
Esse é o legado da data aos trabalhadores do mundo. Este é o campo da CSP-Conlutas.
1º de Maio classista, independente e internacionalista
– Fora Temer e corruptos do Congresso Nacional!
– Prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores!
– Contra a Reforma da Previdência!
– Pela revogação da Reforma Trabalhista e da Lei das Terceirizações!
– Por emprego, salário e direitos!
– Não às privatizações. Abaixo todas as medidas de ajuste fiscal dos governos!
– Pela desmilitarização PM!
– Contra a criminalização das lutas e do povo pobre!
– Direito à moradia!
– Por Reforma agrária e urbana!
– Contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e todas as formas de opressão!
Fonte: CSP-Conlutas.