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Dia de Combate e Denúncia ao Racismo é celebrado pelo SINASEFE como atividade da greve 2024

Dia de Combate e Denúncia ao Racismo é celebrado pelo SINASEFE como atividade da greve 2024

Data: 13 de maio de 2024

Nesta segunda-feira, dia 13 de maio, o Brasil celebra mais um Dia Nacional de Combate e de Denúncia ao Racismo.

Esta data sempre foi importante para refletir o que é o racismo e para lutar por uma sociedade justa e igualitária para homens e mulheres negras, que são marginalizados nas favelas, que são suspeitos em estabelecimentos comerciais, que morrem confundidos com criminosos numa sociedade estruturalmente racista e sectária, que mata e marginaliza socialmente milhões de pessoas por preconceito.

Os salários de negras e negros, comparados aos dos brancos e brancas, são menores. Nas favelas há assassinatos em massa quase que diariamente, pois enxergam a cor da pele como determinante para puxar o gatilho.

Se no ano passado (2023) o Dia Nacional de Combate e de Denúncia ao Racismo e tantos outros temas relacionados ao racismo estrutural em nosso país foram debatidos pelo SINASEFE durante o 2º Encontro de Negras, Negros, Indígenas e Quilombolas (ENNIQ), realizado em Maceió-AL de 22 a 26 de março; neste ano (2024) a data é celebrada durante a greve 2024 da nossa categoria – que está em seu 41º dia e seguindo forte, ainda por tempo indeterminado!

Por isso a 190ª Plenária Nacional do SINASEFE deliberou que o Dia Nacional de Combate e de Denúncia ao Racismo fizesse parte da agenda de mobilizações do movimento paredista do sindicato, com a realização de ações políticas por todas as bases que possam trabalhar as temáticas “escravidão” e “educação”, de forma a historicizar a importância das lutas ancentrais de negras e negros por justiça, reparação e igualdade de direitos.

Num país desigual e racista como o Brasil, ainda que tenhamos a criminalização do racismo como marco legal, ainda precisamos percorrer uma longa jornada para que a população negra avance em oportunidades e deixe de ser marginalizada e socialmente vulnerável.

Precisamos lutar diante dessa realidade e confrontá-la, para poder dizer, em alto e bom som, que a resistência do povo preto vai continuar e que os racistas não passarão!

Homenagens anteriores

Fonte: SINASEFE.

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