Notícias

“É uma felicidade que eu nem sei dimensionar”, diz estudante de 16 anos imunizada com primeira dose da vacina da Pfizer

“É uma felicidade que eu nem sei dimensionar”, diz estudante de 16 anos imunizada com primeira dose da vacina da Pfizer

Data: 21 de setembro de 2021

Imunização da população a partir de 12 anos no Estado começou na quarta-feira, 15. O Sinasefe Ifes reforça a importância da população buscar a imunização e confiar na ciência

Ana Carolina Batista Bazoni, aluna do 1°ano de Estradas integrado ao Ensino Médio do Ifes Campus Vitória, imunizada com a primeira dose vacina da Covid-19. Foto: Arquivo pessoal.

“As vacinas salvam vidas e a vacinação é uma oportunidade única de cuidar da gente mesmo e das pessoas ao nosso redor”. Este é o relato da estudante do ensino médio integrado do Ifes campus de Vitória, Raquel Andrade, de 16 anos, sobre a felicidade de tomar a vacina da Covid-19.

Raquel foi imunizada com a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech na quinta-feira, 16. “Eu até chorei muito quando eu tomei. É uma felicidade que eu nem sei dimensionar. Muitas pessoas não conseguiram chegar até aqui, ver que eu tô aqui, que eu tenho oportunidade de tomar a vacina, é uma sensação gratificante”, destaca a estudante.

O imunizante da Pfizer, o primeiro a receber o registro definitivo para vacinas Covid-19 no Brasil, é o único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação na população menor de 18 anos. Vale lembrar que a bula do imunizante permite a aplicação em adolescentes a partir dos 12 anos.

Especialistas na área seguem reforçando a importância da imunização com as duas doses ou dose única da vacina para a imunização coletiva. “Vacinar os adolescentes tem uma importância enorme no Brasil, comparado com outros países desenvolvidos, inclusive porque aqui um grupo muito maior nessa faixa etária adoeceu e morreu”, explica a epidemiologista e professora da Ufes, Ethel Maciel, em entrevista ao jornal o Estado de São Paulo.

Também entrevista ao jornal paulista, o epidemiologista Pedro Hallal destaca que campanhas de vacinação não podem ser destinadas só a grupos de risco. “Campanha de vacinação é para atingir imunidade coletiva. Então, quanto mais gente estiver vacinada, mais a gente está protegido”, disse.

Os destaques dos cientistas para a reafirmação da importância da imunização acontecem em meio à rotina de vai e vem adotada pelo Governo Federal. Após recomendação de vacinação da população geral de 12 a 17 anos com a vacina da Covid-19, o governo recuou e recomendou a aplicação, para esta faixa etária, só para as pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em privação de liberdade.

A suspensão da recomendação da aplicação foi tomada devido à existência de eventos adversos. Dentre estes, a morte de uma adolescente de São Paulo, que recebeu a vacina da Pfizer dias antes do óbito. Contudo, a Secretaria de Saúde do Governo de São Paulo apurou que a causa provável da morte não foi a aplicação da vacina da Pfizer, mas sim uma doença autoimune denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT).

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) repudiaram a medida do governo e reafirmaram a confiança na Anvisa e nas principais agências sanitárias regulatórias do mundo, que atestam a segurança e eficácia da vacina da Pfizer para crianças com 12 anos ou mais.

Isabelly Pereira Elias, aluna do Ifes imunizada com a primeira dose da vacina da Covid-19. Foto: Arquivo pessoal.

Anvisa reforça segurança

Em nota, a Anvisa destacou que a aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech para a população de 12 a 17 anos está em andamento também em outros lugares do mundo e que, “com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada”.

Para aprovação da vacina, a agência destacou que foram apresentados estudos de fase 3, dados que demonstraram sua eficácia e segurança, e que para as conclusões sobre eficácia, foram considerados 1.972 adolescentes vacinados. Segundo a Anvisa, a eficácia da vacina observada foi de 100% para indivíduos sem evidência de infecção prévia por Sars-CoV-2, antes e durante o regime de vacinação, e 100% para aqueles com ou sem evidência de infecção prévia por Sars-CoV-2, antes e durante o regime de vacinação. Clique aqui e confira a nota.

Vacinação no Espírito Santo

A vacinação da população de 12 a 17 anos já começou no Espírito Santo. Conforme a Secretaria de Saúde (Sesa), inicialmente, serão imunizados os adolescentes de 12 a 17 anos com deficiência permanentes, com comorbidades, gestantes, puérperas e lactantes ou privados de liberdade.

Para o público geral, foi autorizada a vacinação de 15 a 17 anos. Posteriormente, após a conclusão dos grupos, acontecerá a vacinação da população geral a partir de 12 anos.

O secretário de saúde, Nésio Fernandes, afirmou ao jornal ESHOJE que a expectativa do governo é alcançar 100% da população adulta acima de 18 anos com a primeira dose da vacina até o início do mês de outubro.

O Sinasefe Ifes reforça a importância da vacinação de todos e todas para que a sociedade possa atingir a imunidade coletiva. Acesse o site https://vacinaeconfia.es.gov.br/cidadao/ ou da prefeitura do seu município e agende a vacinação. Vacinas salvam vidas!

Pular para o conteúdo