Caravana a Brasília na terça (28) é cancelada e atos acontecem em Vitória
Data: 24 de março de 2017
Mudanças no calendário de votação da Reforma da Previdência motivaram o cancelamento que foi definido por entidades nacionais
A caravana a Brasília, que aconteceria no dia 28 de março, foi cancelada. O Sinasefe Nacional, juntamente com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, decidiu pelo cancelamento em decorrência das mudanças no calendário de votação da PEC 287/16, que trata da Reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados.
Ficou definido que na mesma data em que seria realizada a caravana, na próxima terça-feira, 28 de março, haverá atos regionais. No Espírito Santo a Seção Ifes, que integra a Frente Estadual em Defesa da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e dos Serviços Públicos, seguirá a programação organizada pela entidade.
Na terça-feira, 28, às 14 horas, acontece o lançamento da Consulta Nacional Popular e uma Mesa com Análise de Conjuntura na sede da Adufes, no campus de Goiabeiras da Ufes, em Vitória. No mesmo dia, às 17 horas, será realizado um ato de rua saindo da Ufes em direção à Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), na avenida Reta da Penha.
Na quinta-feira, 30, a mobilização terá sequência com um ato em frente à Previdência Social (INSS), na avenida Beira-mar, em Vitória. Na sexta-feira, 31, mais um ato será realizado, dessa vez na frente da Rede Gazeta, afiliada da Rede Globo, em Monte Belo, Vitória, às 18 horas, uma menifestação organizada pelo Fórum Memória e Verdade.
A próxima reunião da Frente acontece na segunda-feira, 27, às 17 horas, na Adufes, na Ufes.
Tramitação
Foram protocoladas 65 emendas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que propõe reformas ao sistema previdenciário. Entre outros pontos, o texto fixa a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres, com contribuição mínima de 25 anos.
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O texto da PEC 287, encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo em dezembro do ano passado, tem recebido críticas de deputados da base aliada e da oposição. No dia 9 de março o relator da PEC na comissão especial, Arthur Maia (PPS-BA), admitiu que o texto deve sofrer alterações. Entretanto, o deputado disse que isso não deve alterar a essência da proposta. Por isso as categorias precisam se manter mobilizadas para pressionar os parlamentares.
Somente depois da apresentação das emendas e da realização de audiências públicas sobre o tema é que o relator finalizará seu parecer. Arthur Maia poderá acatar no todo ou em parte as propostas dos deputados. Na sequência, o relatório será encaminhado para discussão e votação no colegiado. A expectativa é que o texto seja votado na primeira quinzena de abril.
Com informações da Agência Brasil e Sinasefe Nacional