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II ENE termina aprovando moções e relatórios que foram elaborados com a participação da Seção Ifes

II ENE termina aprovando moções e relatórios que foram elaborados com a participação da Seção Ifes

Data: 20 de junho de 2016

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Evento reuniu mais de duas mil pessoas na capital federal e contou com ato na Esplanada dos Ministérios, grupos de trabalhos em seis eixos, e 12 painéis, entre outras atividades

O Sinasefe Seção Ifes participou com uma delegação de 19 associadas/os do II Encontro Nacional de Educação (ENE), em Brasília. As atividades aconteceram entre os dias 16 e 18 de junho, no campus Darcy Ribeiro, da UnB.

No último dia de evento, sábado, 18, a manhã foi dedicada à realização de 12 painéis temáticos que contaram com a participação da delegação da Seção Ifes. A Direção Nacional (DN) do Sinasefe coordenou o painel temático sobre a construção de uma Frente Alternativa contra o Projeto “Escola Sem Partido” (PL 867/2015), que contou com cerca de 100 participantes.

WhatsApp-Image-20160617 (2)Além disso, Maria Lúcia Fatorelli foi uma das palestrantes da manhã e falou sobre a corrupção da dívida pública brasileira.

Durante a tarde foi realizada a Plenária Final que aprovou por aclamação as moções, relatórios dos Grupos de Trabalho (GT) e Declaração Política do II ENE, finalizando o evento que reuniu mais de duas mil pessoas na capital federal.

Ato

No primeiro dia do evento, na quinta-feira, 16, foi realizado um grande ato na Esplanada dos Ministérios em defesa da Educação Pública. Milhares de estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação, vindos de todas as regiões do país, participam da manifestação. O ato fez duas paradas: uma em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e outra na frente do Ministério da Educação (MEC).

WhatsApp-Image-20160616 (1)Entidades do “Comitê Nacional em Defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já!” protocolaram no MEC um documento, assinado por 15 entidades, contra os ataques do governo ao ensino público. Representantes do Comitê foram recebidos na Esplanada dos Ministérios, no momento da parada, pelo subsecretário de assuntos administrativos do Ministério da Educação, Leonel Cunha, e pela assessora especial do Ministro, Nadia Ferreira.

Eixos

Na sexta-feira, 17, foram realizados os grupos de trabalho que discutiram seis eixos: Gestão; Financiamento; Avaliação; Trabalho e Formação dos Educadores; Acesso e Permanência; Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Questões Étnico-raciais. Todos os eixos contaram com a participação da delegação capixaba da Seção Ifes.

Além disso, houve uma mesa de abertura com o tema “Porum Projeto Classista e Democrático de Educação, Contra o Ajuste Fiscal e a Dívida Pública”. Ela contou com a participação de Mauro Puerro, da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas e representante do Comitê Nacional “Em defesa dos 10% do PIB para a educação pública, já!”. Ele abordou a relação da dívida pública com o ajuste fiscal e citou diversos cortes de orçamento em áreas sociais, realizados no governo de Dilma Rousseff e de Michel Temer, avaliando que a motivação dos cortes é aumentar a destinação de recursos públicos para a dívida pública.

13450798_1058744917552441_5739601044550377189_nAlém dele, a mesa contou, ainda, com José Villarroel, estudante chileno e representante do Centro de Estudantes de Sociologia da Universidade Alberto Hurtado. Ele explicou que sua universidade, assim como muitas outras instituições privadas do Chile, está em greve e ocupada há uma semana. Então, rememorou o processo de lutas estudantis no Chile, que vem desde 2006, com as chamadas “Revoluções dos Pinguins”, e grandes ocupações de escolas.

Olgaíses Maués, diretora do ANDES-SN e representante do Comitê Nacional “Em defesa dos 10% do PIB para a educação pública, já!”, também participou da mesa e focou sua fala na situação da educação brasileira. A docente criticou Mendonça Filho, ministro da educação do governo interino, por ocupar a pasta sendo alheio à área, demonstrando o caráter de negociata dos cargos. Ela citou, também, diversas medidas neoconservadoras, que tem demonstrado retrocesso social, como o Projeto Escola Sem Partido, a negação do uso do nome social e a lei antigreve.

Os documentos e resumo completo da Plenária Final serão disponibilizados em breve no blog do II ENE: www.ene2016.org.br.

Com informações da Seção Ifes, Sinasefe Nacional e II ENE – edição da Ascom Seção Ifes

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