Governo se compromete a retirar do PLP 257/16 itens que prejudicam servidores públicos
Data: 14 de abril de 2016
PLP 257/16 impõe rigoroso ajuste fiscal, exige privatizações, reforma da previdência dos servidores públicos para tornar os fundos de pensão sujeitos à regra de mercado, congela salários e corta dezenas de direitos sociais
Centrais sindicais se reuniram na tarde de ontem, 12, com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Ricardo Berzoini, para discutir os ataques do PLP 257/16, que alonga a dívida dos estados mas, em contrapartida prejudica servidores públicos de todas as esferas (federal, estadual e municipal).
Após pressão dos movimentos sindicais dos servidores públicos contra o PLP 257/16, o governo decidiu dialogar sobre o conteúdo do projeto, se comprometendo a retirar condições que prejudicam os trabalhadores do funcionalismo público e retirar o regime de urgência do projeto.
Representantes das centrais sindicais solicitaram a construção de uma agenda entre entidades sindicais dos servidores públicos e governo para avançar em questões estacionadas, como a regulamentação da Convenção 151 da Organização nacional do Trabalho (OIT) que trata da negociação coletiva.
O PLP 257/16 impõe rigoroso ajuste fiscal, exige privatizações, reforma da previdência dos servidores públicos para tornar os fundos de pensão sujeitos à regra de mercado, congela salários e corta dezenas de direitos sociais.
Centrais sindicais presentes: CUT, UGT, CTB, NOVA CENTRAL, CSB, PÚBLICA, CSP-CONLUTAS, CGTB, além da CSPB.
Com informações: João Paulo Ribeiro – coordenador da CSPB/CTB.
Foto: Júlio Fernandes/ Secom/CSPB.
Assessoria de Comunicação
Fonte: Fasubra.