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Comando Unificado de Greve realiza debate sobre cotas raciais na Ufes

Comando Unificado de Greve realiza debate sobre cotas raciais na Ufes

Data: 15 de agosto de 2012

Seminário acontece nesta quinta-feira, 16,  na Adufes, no Campus Goiabeiras da Ufes, a partir das 16h.

Dias depois de o Senado ter aprovado a reserva de 50% das vagas nas instituições federais de ensino e a criação de cotas raciais, o Comando Unificado de Greve da Ufes esquenta as discussões sobre o tema. Nesta quinta-feira, 16, às 18 horas, na sede da Adufes (campus de Goiabeiras, em Vitória) acontece o debate “Cotas raciais na universidade. Por que sim?”.

O evento vai reunir a comunidade acadêmica (docentes, técnico-administrativos e estudantes) e o público em geral. Na mesa de debate estarão representantes da Fasubra, do Fórum Estadual da Juventude Negra (Fejunes) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes. A possível sanção da lei pela presidente Dilma Roussef que cria o sistema de cotas para alunos que vêm de escolas públicas vai alimentar as discussões.

Aguardada por muitos, a mudança vai permitir a ampliação da reserva de vagas aos candidatos negros, pardos e indígenas. A lei aprovada pelo Senado Federal, no último dia 07, define que as universidades que promovem apenas um vestibular por ano deverão adotar necessariamente o sistema de cotas nos exames até o final de 2012 ou início de 2013. Já universidades que realizam duas provas anuais poderão adotar o novo sistema só em meados do ano que vem.

SITUAÇÃO NO IFES

O Instituto Federal do estado (Ifes) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) terão quatro anos para se adequarem à nova lei de cotas sociais e raciais aprovada pelo Senado. A regra só vale para alunos com renda familiar de até um salário mínimo e meio, negro, pardo e índios.

Atualmente, a Ifes e Ufes trabalham com o sistema de cotas sociais. Na universidade, entre 40% a 45% das vagas de cada curso são reservadas para o candidato que comprovar que cursou apenas a escola pública e ter renda familiar inferior a sete salários mínimos. Já no instituto, 50% das vagas foram distribuídas para estudantes da rede pública.

Fonte: Adufes

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